IMPREVISTOS
Todo escritor está acostumado às despedidas.
Em cada livro, em cada conto, há personagens que apesar de muito apego no final lhe dizem adeus.
Ganham o mundo.
Vão levar aos leitores a ventura da fantasia.
Confesso que ainda agora, depois de tantos anos, bate ainda uma incômoda sensação e perda.
Meu tear fica vazio.
Desmontam-se os cenários.
Evaporam-se as poliandras.
As virgens ganham asas.
Somem todos os pios e os cafajestes.
Ao escritor resta sonhar novas tramas. Tecer novas fantasias. Conceber novos amores.
Hoje, entretanto, bateu uma sensação bem diferente.
Um sentimento de ausência, não de personagem, mas de gente!
Uma situação com que não aprendi a lidar.
E agora? No que isso vai dar?
Como superar essa saudade tão pungente de Zannah?
Todo escritor está acostumado às despedidas.
Em cada livro, em cada conto, há personagens que apesar de muito apego no final lhe dizem adeus.
Ganham o mundo.
Vão levar aos leitores a ventura da fantasia.
Confesso que ainda agora, depois de tantos anos, bate ainda uma incômoda sensação e perda.
Meu tear fica vazio.
Desmontam-se os cenários.
Evaporam-se as poliandras.
As virgens ganham asas.
Somem todos os pios e os cafajestes.
Ao escritor resta sonhar novas tramas. Tecer novas fantasias. Conceber novos amores.
Hoje, entretanto, bateu uma sensação bem diferente.
Um sentimento de ausência, não de personagem, mas de gente!
Uma situação com que não aprendi a lidar.
E agora? No que isso vai dar?
Como superar essa saudade tão pungente de Zannah?