. Desabafo .
Eu via aqueles pezinhos embaixo da mesa,
como os daquela matéria que rememorei por vezes.
Modelos listrados – clássicos,
estrela de Davi.
Amados, como denota a canção à Zoé
Não, você não entenderia!
Olhos de sonhadora, que nunca se limitaram ao caos,
ao inviável e mendaz.
E os números sempre me confundiram!
Porque os planos?
Nem Fuentes fora capaz de extinguir-te.
Eu não permiti.
E quando estava a sorrir, por novas histórias:
ensejos de estar ao seu lado.
Vulnerabilidade. Submissão. Propensão. Desejo.
E dessa vez (ah!) seria diferente.
Idílico, piegas...
Cozinharia os mais exóticos,
mas viveríamos o trivial.
Era aí que eu voltaria àquele cheiro!
Muita música,
desse meu gosto brasileiro.
Seu lábio inferior,
que pede para fazer parte de minha escrita,
percorreria os meus lábios,
depois meu corpo;
seria a base da nossa velhice satisfeita.
Contaríamos histórias da juventude,
separados, às vezes juntos.
Traríamos afeto e inspiraríamos pessoas,
Com nossos relatos de conquistas do mundo;
Tu e Eu, com independência,
Como em “Life on mars”.
Por fim, quando tudo se fizesse concreto:
Sabes quem seria a eterna ganhadora das rosas?
Sem dramas!
Apenas surpreendo-me com as folhas a cair.
Outono é auto-investimento, isso não é mutável;
E inspira meu sorriso.