Tempestade

Muitos que pela Terra passaram, viveram pouco, mas definiram gerações e fizeram história. Também não eu pretendo viver uma vida artificial, regrada pela submissão e pela mínima satisfação prevista por todos. Pouco importa meu futuro, se minhas atitudes hoje representarem algo superior ao padrão de normalidade e aceitação da sociedade hipócrita em que vivemos. Se eu puder esclarecer meus próprios conceitos e alcançar o que, para mim, é vitória, minha paz interior fluirá naturalmente e então estarei pronta para o meu destino. Por enquanto, a exemplo dos meus ídolos do passado, desejo não ser apenas mais uma gota no oceano. Quero ser tempestade, que confunde a calmaria inesperadamente e é sempre lembrada como algo que deixou suas marcas por onde passou.

28 de Dezembro de 2008

Ana Marlyny Monteiro Souza
Enviado por Ana Marlyny Monteiro Souza em 28/12/2008
Reeditado em 07/01/2009
Código do texto: T1356115
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