Carreteis.

Meus carretéis, entre meios e começos
Com grossas correntes, são elos rabiscados com carvão
Que antes queimavam.
A água fria, faz a fumaça permear o ar em escuras nuvens.
Como quem tempestade anuncia.
O anuncio segue... O fio no ar, ainda rodopia.
As correntes em mãos serenas.
Desbrava o mais azul celeste.
Olhos faiscando.
Risos escancarados
Pele nova e macia.
Que antes em brasa, ardia.
alanee
Enviado por alanee em 24/12/2008
Reeditado em 16/03/2009
Código do texto: T1350692
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