A solidão do tempo
(baseado no texto da poetisa Nelciene Santos, O tempo e a Solidão)
Ah, companheira solidão, por que insistes em fazer-me companhia? Por que insistes em inquietar-me o coração? Fazes armadilhas, mete-se onde não te foi chamada; jogas-me em tempestades cruéis e, na escuridão sem sol, me machucas por dentro. Como lamento!! Já estava eu sozinho e agora vens estar comigo?? Por que insistes em estar comigo ?!!! Chamei-te de companheira... Ah, só um insano te chamaria assim... mas que companheira és tu!! Solidão não é companheira de ninguém. Muito menos companhia!!!
afonso josé santana (ajosan)
caçapava/sp 22/12/08