Desde que me fui embora…
Não falamos desde Setembro, algo de inédito, pois desde que nos conhecemos que nunca estivemos tanto tempo sem nos relacionarmos, pois não trocámos sequer 1 sms…
O que se passou nesse fim-de-semana, e em particular, numa noite foi grave, muito, demasiado, e apesar de, depois de algum tempo, não guardar ressentimentos, o que é certo é que não tive, nem tenho vontade de falar contigo e muito menos de te ver…
Claro que tenho saudades das nossas lendárias noitadas, tenho, mas não tenho de ti…
Posso dizer que tal episódio é inédito na minha vida, mas não mato nem tempo, nem a minha cabecinha a pensar porque reagi assim, talvez porque o saiba bem demais, e ao ver-te, ou a dialogar contigo, recorde uma noite que a queira, no mínimo esquecer, pois a paciência tem limites, e posso dizer que nessa noite todos os limites foram ultrapassados…
Escrevo apenas isto, porque sei que não sabes deste meu espaço, e por descargo de uma consciência que, desde há imenso tempo, anda aliviada como nunca o esteve desde que me conheço…
Bons sinais em tempos de nevoeiro, bons sinais que me indicam estar a caminhar para algum lado, um lado bom, um lado novo…
Sim, após demasiado tempo a protelar decisões, decidi toma-las e decidi quem eu quero perto de mim, quem eu quero que faça parte do meu grupo de Irmãos e Irmãs, posso até mudar de ideias (algo de pouco provável pois ando numa de não flexibilizar as minhas relações sociais, andei demasiado tempo nessa vidinha e confesso farto de tal, por nada de útil e muito menos de agradável ter colhido desta politica existencial…) mas não fazes por ora parte dos meus planos, do meu presente e do meu futuro…
É raro fechar portas, mas tenho fechado algumas nestes derradeiros meses de 2008, decisões proteladas que tive por fim a coragem e o empenho de as tomar…
Quando se fecha uma porta, abre-se uma Janela, e estou na expectativa de saber o que ai virá…