Diga-me quem sou...
Sou um fraseador, observador, escritor, o professor.
Quando quero, sou um profissional, quando não; um amador.
Digo que sou, quando não, um animal. Em outra situação, quando si, o caçador.
Sou a autênticidade quando escrevo... sempre um revelador.
No dia-a-dia, vivo a simplicidade da minha dor.
Sou alguém que procura na arte das palavras, a beleza de uma flor.
Às vezes sou grito, outras vezes sou o pacificador.
Nem direita, nem esquerda, entretanto, um mediador.
Sou o amigo, o pai, o filho, incondicionalmente tudo de se remete ao valor.
Não sou o cara, sou apenas aquele bom apreciador.
Das coisas belas da vida: a ternura, o beijo e o amor.
Sou o mar, o vento, o sol... sou o deslumbrante calor.
Sou quem sou, talvez quem sabe, sendo
mais um do mesmo, ou talvez, por fim um sonhador?