PENSAMENTOS DE AMOR...
Quando eu era criança, minha mãe dizia que quando uma borboleta branca adeja à nossa volta, é sinal de que vêm trazer Felicidade!...
- Como eu gostaria de, outra vez, acreditar...
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- Romantismo em tempo de internet? Mas isto é uma grande besteira!
- E ele nunca via
As lágrimas tristes
Que começavam a rolar...
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Um dia seus olhos feiticeiros
Pousaram em mim.
Minha inocência e candidez
Foram jogadas para longe
E eu a ele me entreguei
No mais puro e apaixonado dos amores
E me fiz mulher, não mais menina,
Com toda a pureza do Amor/Paixão...
Um dia, sem dizer “Adeus” ele foi embora
Sem nenhuma explicação...
Hoje seus olhos me fitam como estranha...
Mas sua magia, em mim, perdurou...
Meu corpo, acostumado às águas cristalinas dos regatos,
Conheceu o Amor...
E ficou sedento... E amargurado...
Como este corpo, acostumado a límpidas águas
Dos regatos transparentes,
E minha língua que só havia provado a água pura,
Se acostumará a ficar sem seus beijos e sua paixão,
Depois de haver provado o “néctar dos deuses”,
E o vinho embriagante do Amor?...
Virá um dia outro amor matar àquele?...
Terei o antídoto para terminar esta magia?
- Teus olhos feiticeiros e profundos
Ainda têm domínio sobre mim...
Mas o tempo é breve e, em sua corrida, avança!
E eu não tenho o dom de deter o tempo
Ou estancar o sol...
Em cada novo amanhecer há um ocaso...
Minhas lembranças já esmaecidas
Contam de uns olhos imensos, feiticeiros,
Que, um dia, pousaram em mim...
Talvez se percam as riquezas dos detalhes...
Talvez fiquem vivos, na memória do sem fim...
Talvez não, talvez sim...
Continuo te esperando...
- Quando terás tempo para mim?...