Nós e as nossas cidades
Edição actual tal como 07h47min de 13 de Dezembro de 2008
Liberdade ll
O pensamento não é retrógado a julgar a democracia tal como entenda da justiça a partir de Locke, Kant, Montesquieu, Roseau etc. Mas a democracia “(Greco-romana) como Platão, Aristóteles e Cícero que deixaram estudos de autentica Filosofia Política” segundo Afonso Arinos de Melo Franco em seu livro Problemas Políticos Brasileiros. Estudos me levam a crer no aumento desproporcional da força judiciária no controle da administração políticos, onde advogado de todos os segmentos tripudia de forma a atender seus interesses ou daquela sua repartição, não se importando com as verdades democráticas do homem comum, sufocando os Direitos de fato do cidadão do Estado. Logo podemos crer também que a distancia administrativa dos municípios em relação ao governo centralizado pode estar sendo vitima da mesma sorte.Pois em detrimento de um ou de outro município, medidas judiciais pode também estar sendo tomadas, interferindo negativamente. Exemplificando, determinados bens e serviços direcionados para um município ou região pode estar parando em outros, sem que aqueles tenham verdadeira vocação e legitimidade para recebê-los. Mas a perícia política de alguns protegidos pela justiça pode torcer a verdade e com as célebres desculpas de custo e beneficio por habitantes, por exemplo, ainda, tirar-lhes as vantagens propostas inicialmente. Isso me leva a crer que apesar de Churchill ter afirmado não haver melhor forma encontrada que a democracia, mas os excessos jurídicos que a sufoca poderão levar pessoas comuns ao desespero e torná-las guerrilheiras como tornaram contra o capitalismo. Este comportamento jurídico leva a crer não ter ainda cortado o cordão umbilical da democracia. Com sério prejuízo para cidades povos em fim para a nação. Kiko Pardini
Estudo sobre a liberdade.
Bom, entendo estar contribuindo de forma lenta mais progressiva com meu texto, na política. “Assim somando com outro aqui já publicado anteriormente, intitulado Ataque justo?” Venho citando dois gênios aqui, Mario Covas e Leon Tolstoi. Pinta teu quintal e pintarás o universo. (Tolstoi) A relação entre governo municipal e comunidade é extremamente diferenciada, e muito mais profunda, do que aquela que ocorre nos outros níveis de governo. Mario Covas. Do livro, O município no século Xxl, do Centro de Estudos e Pesquisa de Administração do Município. Cenário e perspectivas propões essencialmente o problema da instituição da cidadania e a construção do Brasil como Nação no pleno sentido da palavra, crucial questão que herdamos com as distorções de nossa formação histórica cultural. A problemática da cidadania decorre, inevitavelmente, também, da cidade, não só no sentido literal da palavra. Aludimos aqui á articulação entre cidade e estado estabelecida nas polis gregas na aurora da democracia. Antes de cidadãos de um país, somos simplesmente membros de uma comunidade a que lei denomina de município, mas que, para nós, para cada individuo em particular e para todos os efeitos se realiza sempre no âmbito da polis; vale dizer, no universo desse ambiente por menor ou maior que seja, é o próprio nicho ecológico, o ecossistemas, que abriga a comunidade que sustenta a existência humana. Nesse sentido, vale buscar o equacionamento da questão perscrutando sua relevância a partir do conceito de cidade. Como a liberdade também tem que ter base jurídica e neste caso sociológica para existir de fato e de direito, vou preparar outro texto de forma a uni-los ao Ataque Justo? E a este para melhor ser entendido. Kiko Pardini