Eu e os meus discos de vinil
Às vezes, me pego conversando comigo e me surpreendo!
Pois esse é o melhor diálogo que consigo ter com alguém. Tudo bem, que esse alguém sou eu, é sinal que gosto da minha companhia e isso já é um bom começo.
Quando estou deitada no meu sofá, olho pra minha estante e fico me comparando com os meus discos antigos de vinil, percebo que temos muita coisa em comum: Primeiro que vivemos cercados por muitos, porém vivemos numa solidão sem fim, segundo, que fomos ou "melhor" estamos sendo envelhecidos pelo tempo e pela poeira, terceiro que fomos usados por muitos, por muito tempo e deixados de lado, quando não mais tão atual e altivo. É, realmente as capas dos meus discos de vinil tão marcadas pelo tempo se parecem muito com as marcas que tenho no meu rosto, no meu corpo e na minha alma. Só tem uma coisa que temos diferentes, ele vai ter que continuar ali esperando que alguém o ajude a mudar a vida, mas comigo não precisa ser assim, pois já estou levantando, batendo a poeira e dando a volta por cima. Estou conseguindo mudar a minha vida, fazendo novos amigos para que eu não me sinta tão só. Estou me reciclando, fiz terapia durante um ano para conseguir buscar coisas novas e produtivas para a minha vida, voltei a estudar e estou conseguindo trabalhar em projetos que estão me ensinando a dar valor a muitas outras coisas e também estou me cuidando para que as marcas deixem de ser tão visíveis e tão profundas, estou sorrindo novamente e agora vou escolher conviver com pessoas que realmente dão valor a mim e a minha amizade aceitando os meus defeitos, e assim quando eu me olhar no espelho, vou me ver mais bonita e me sentir importante diante deles, vou estar mais feliz comigo. É vou ter que mudar também o destino dos meus discos, já que eles não podem fazer como eu, levantar, bater a poeira e dar a volta por cima. Darei para eles um destino melhor como o que estou dando pra mim e pra minha vida.
Às vezes, me pego conversando comigo e me surpreendo!
Pois esse é o melhor diálogo que consigo ter com alguém. Tudo bem, que esse alguém sou eu, é sinal que gosto da minha companhia e isso já é um bom começo.
Quando estou deitada no meu sofá, olho pra minha estante e fico me comparando com os meus discos antigos de vinil, percebo que temos muita coisa em comum: Primeiro que vivemos cercados por muitos, porém vivemos numa solidão sem fim, segundo, que fomos ou "melhor" estamos sendo envelhecidos pelo tempo e pela poeira, terceiro que fomos usados por muitos, por muito tempo e deixados de lado, quando não mais tão atual e altivo. É, realmente as capas dos meus discos de vinil tão marcadas pelo tempo se parecem muito com as marcas que tenho no meu rosto, no meu corpo e na minha alma. Só tem uma coisa que temos diferentes, ele vai ter que continuar ali esperando que alguém o ajude a mudar a vida, mas comigo não precisa ser assim, pois já estou levantando, batendo a poeira e dando a volta por cima. Estou conseguindo mudar a minha vida, fazendo novos amigos para que eu não me sinta tão só. Estou me reciclando, fiz terapia durante um ano para conseguir buscar coisas novas e produtivas para a minha vida, voltei a estudar e estou conseguindo trabalhar em projetos que estão me ensinando a dar valor a muitas outras coisas e também estou me cuidando para que as marcas deixem de ser tão visíveis e tão profundas, estou sorrindo novamente e agora vou escolher conviver com pessoas que realmente dão valor a mim e a minha amizade aceitando os meus defeitos, e assim quando eu me olhar no espelho, vou me ver mais bonita e me sentir importante diante deles, vou estar mais feliz comigo. É vou ter que mudar também o destino dos meus discos, já que eles não podem fazer como eu, levantar, bater a poeira e dar a volta por cima. Darei para eles um destino melhor como o que estou dando pra mim e pra minha vida.