Coração Aprisionado

As horas passam covardemente,

Como relâmpagos que cortam o céu repentinamente...

É a solidão que consome,

Os indícios de uma terra devastada...

Árvores secas povoam as telas,

Sobre os galhos retorcidos e frágeis da ausência...

As rosas mais lindas definham,

Esquecendo a beleza que outrora representaram...

O céu azul, agora é cinza,

De repente tudo silencia...

O Vôo livre dos pássaros,

Agora representa a fuga dos nossos mêdos...

O homem é covarde, egoísta e cruel,

Luta pela liberdade de um corpo...

Mas nem se quer se preocupa,

Com a soltura de um coração aprisionado...

Por isso é que nos tornamos cada vez mais solitários,

Dependentes de um sonho, alimentados por uma fantasia...

O individualismo das afeições,

Maltrata, fere e mata o sentimento mais puro...