Nossos fardos!

Dramatizamos demais nossos sofrimentos. Cada dor, cada mágoa, cada contrariedade, cada ofensa, se torna para nós o maior suplicio do mundo. Quando estamos vivenciando tudo isso não conseguimos relaxar, perdoar e, tão pouco ser feliz.

Não temos tempo para idealizar a paz, a alegria, o amor que podemos sentir.

Nos encharcamos de tristeza e perdemos a oportunidade de contruir,ao nosso redor, uma vida mais doce e mais completa.

Temos dificuldade de compreender que tipo de fardo continuamos carregando e que já a muito tempo não nos pertence mais. Que tipo de dor que já vivemos, mas continuamos alimentando fazendo com que as velhas feridas voltem a sangrar e o ressentimento nos faça doentes.

Nossos velhos pensamentos de revolta, de tristeza não deixam que sejamos alegres, e felizes.

É chegado o momento de descobrir as sombras que não nos pertence mais, arrancar aqueles fardos dos ombros que já não tem mais razão para existir.

É chegado o momento de buscar o caminho do recomeço, da ação, pois a vida se abre para nós sem máscaras, sem sombras nos convidado a aceitar o amor como um fardo, mas um fardo leve

e cheio de saudades de nós mesmos.