Neste Fim de Ano esqueça do NOVO

No fim do ano costumamos depositar esperanças em um novo tempo. Fazemos questão de esquecer tudo o que já passou, mas que nos incomoda e aborrece. Tenta-se o tempo todo apagar, limpar, rejuvenescer, colocar nova roupagem, enfeitar o pavão.

Só podemos recriar ou fazer nascer quando já findamos etapas, que equacionadas ou não, foram esgotadas de todas as possibilidades para soluções práticas ou espirituais. Não se torna um ano novo sem perspectivas novas. E essas perspectivas surgem quando deixamos limpa nossa alma de males pendentes.

Purifique-se diante de tudo que lhe faz mal. Não é ignorando a dura realidade que a tornamos melhor, e, sim, enfrentando-a com coragem e honestidade para consigo mesmo.
 
Seja criança, pura de vícios e concepções, dentro da vida que você leva. A duras penas adquirimos experiência. Experimente ser feliz onde só se encontram tristezas.

Ganhe batalhas em seus conflitos e permita-se a chances de equilibrar suas ideias com contrapeso. Só assim, então, é que poderá enterrar o que dentro de você lhe mata, e estará livre para começar nova vida.

Leila Marinho Lage

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Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 03/12/2008
Reeditado em 29/12/2013
Código do texto: T1316238
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