Reflexões de uma solitária
Nessa madrugada quieta, olho da minha janela pequena e não há pessoas, nem carros, só um silêncio estranho que insiste em se prolongar – olho em volta e não vejo nada, sinto falta de tudo...
Tô sozinha num canto, não tem mesa nem cadeira, não tem som e nem tv, não tem ninguém, até o amor se ausentou...
Seria um sonho? Ontem ainda eu tinha tudo, eu tinha cama, eu tinha luz e companhia...
Mas por mais que tente, não acordo – é realidade sim! - preciso só me acostumar a esta cela...
_ Ah! Lembrei. Matei por amor, matei meu amor, me suicidei – pois sem você, o que sou, já nem sei...