BARQUINHO DE PAPEL

BARQUINHO DE PAPEL

Nas ondas da vida, nasce uma grande paixão

Ouvi-se o som das ondas,

Ensina-os a formula para amar

ama-se incondicionalmente

Surge uma nascente com águas cristalinas

Forma-se uma fonte em meio ao oceano

Corpos transformam-se em um simples barquinho de papel

Sob o vapor das águas, senti-se um intenso calor

Chegando ao ponto de se diluir ao ser tocado

Desejo se espalhando no ar

Vem despertando a sede de namorar

Águas agitada com suas ondas nervosas

Finda por si uma linda paixão

Inicia-se o Balanço dos corpos

Oceano se torna minúsculo ao presenciar o fato

Ao roçar a pele, causa-se vertigem

Um ritual de magia do amor se inicia

Pudor, limites, já não faz parte deste cenário

Envolvidos com o poder da natureza

Gaivotas surgem entoando um cântico

Anunciando o por do sol

Horas correm coração acelerado, exaltando a respiração

Fantasia buscada pelo olhar, submissos pela inspiração

Encontra-se fascinados ao se beijar

O nascer da lua se aproxima

Vem acompanhada por uma suave brisa gelada

Loucos e consumidos pela paixão

Seus puros sentimentos navegam em seus pensamentos

Pensam em não mais se separar

A tristeza vem tomando espaço em seus corações

Sentia - se diluir com lágrimas dolorosas

Àquele frágil barquinho de papel

O barco já ancorado, em terra

Ambos olham para o horizonte

Seus pés tocando os lençóis de areia

Mergulha na mais pura realidade

Lagrimas correm em suas faces

O barquinho já sem forças pra navegar

Dilui-se através de seus corações,

No dia seguinte, essa incógnita paixão, não mais existirá

Somente a lembrança permanecerá para sempre em seus corações

Regiane Rubin
Enviado por Regiane Rubin em 26/11/2008
Código do texto: T1304310