BARQUINHO DE PAPEL
BARQUINHO DE PAPEL
Nas ondas da vida, nasce uma grande paixão
Ouvi-se o som das ondas,
Ensina-os a formula para amar
ama-se incondicionalmente
Surge uma nascente com águas cristalinas
Forma-se uma fonte em meio ao oceano
Corpos transformam-se em um simples barquinho de papel
Sob o vapor das águas, senti-se um intenso calor
Chegando ao ponto de se diluir ao ser tocado
Desejo se espalhando no ar
Vem despertando a sede de namorar
Águas agitada com suas ondas nervosas
Finda por si uma linda paixão
Inicia-se o Balanço dos corpos
Oceano se torna minúsculo ao presenciar o fato
Ao roçar a pele, causa-se vertigem
Um ritual de magia do amor se inicia
Pudor, limites, já não faz parte deste cenário
Envolvidos com o poder da natureza
Gaivotas surgem entoando um cântico
Anunciando o por do sol
Horas correm coração acelerado, exaltando a respiração
Fantasia buscada pelo olhar, submissos pela inspiração
Encontra-se fascinados ao se beijar
O nascer da lua se aproxima
Vem acompanhada por uma suave brisa gelada
Loucos e consumidos pela paixão
Seus puros sentimentos navegam em seus pensamentos
Pensam em não mais se separar
A tristeza vem tomando espaço em seus corações
Sentia - se diluir com lágrimas dolorosas
Àquele frágil barquinho de papel
O barco já ancorado, em terra
Ambos olham para o horizonte
Seus pés tocando os lençóis de areia
Mergulha na mais pura realidade
Lagrimas correm em suas faces
O barquinho já sem forças pra navegar
Dilui-se através de seus corações,
No dia seguinte, essa incógnita paixão, não mais existirá
Somente a lembrança permanecerá para sempre em seus corações