QUE O AMOR SEJA ETERNO ENQUANTO DURE.

Coração bate acelerado.

Ninguém do meu lado.

Estou aqui sentado numa mesa solitário.

Desabafando com uma caneta na mão todo aquele momento.

A folha não me escuta, mais grava todo meu pensamento.

De um rosto alegre fez-se a tristeza.

De um sorriso... a minha fraqueza.

Do sofrimento até o nome é sofredor,

que pena que esse nome tomou conta, do meu amor.

A dor? No momento é muito forte.

Não foi um jogo, por isso, não tive sorte.

O choro escorre pela tinta da caneta.

A folha não suporta, o peso da minha letra.

De um amor próximo, fez-se um inimigo distante.

A minha vida, tornou-se uma aventura errante.

Navegando por um rio de prantos.

Silencioso, amargo, sangrando...

com minha canoa vou seguindo sem parar.

Cuidado é um vestígio pra não se afundar.

Eu não tinha esse rosto de hoje.

Assim tão calmo, tão magro e podre.

O tempo seca minha beleza divina.

O meu amor minhas palavras.

Toda minha vida.

È uma ferida oculta, ausente, entende?

È uma dor que dói e não se sente.

Quando mais tarde ela vier me procurar.

Já se esgotou o tempo de amar.

Quem sabe a morte angústia de quem vive.

Quem sabe uma rosa lamentando, um final triste.

È uma ferida oculta ausente, entende?

È uma dor que dói e não se sente.

Quendo mais tarde ela vier me procurar.

Já se esgotou o tempo de amar.

Wellithon de Souza Silva
Enviado por Wellithon de Souza Silva em 26/11/2008
Código do texto: T1303655
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.