QUE O AMOR SEJA ETERNO ENQUANTO DURE.
Coração bate acelerado.
Ninguém do meu lado.
Estou aqui sentado numa mesa solitário.
Desabafando com uma caneta na mão todo aquele momento.
A folha não me escuta, mais grava todo meu pensamento.
De um rosto alegre fez-se a tristeza.
De um sorriso... a minha fraqueza.
Do sofrimento até o nome é sofredor,
que pena que esse nome tomou conta, do meu amor.
A dor? No momento é muito forte.
Não foi um jogo, por isso, não tive sorte.
O choro escorre pela tinta da caneta.
A folha não suporta, o peso da minha letra.
De um amor próximo, fez-se um inimigo distante.
A minha vida, tornou-se uma aventura errante.
Navegando por um rio de prantos.
Silencioso, amargo, sangrando...
com minha canoa vou seguindo sem parar.
Cuidado é um vestígio pra não se afundar.
Eu não tinha esse rosto de hoje.
Assim tão calmo, tão magro e podre.
O tempo seca minha beleza divina.
O meu amor minhas palavras.
Toda minha vida.
È uma ferida oculta, ausente, entende?
È uma dor que dói e não se sente.
Quando mais tarde ela vier me procurar.
Já se esgotou o tempo de amar.
Quem sabe a morte angústia de quem vive.
Quem sabe uma rosa lamentando, um final triste.
È uma ferida oculta ausente, entende?
È uma dor que dói e não se sente.
Quendo mais tarde ela vier me procurar.
Já se esgotou o tempo de amar.