Destino ao Vento

Abordado por rajadas de vento

Destinos se perdem no tempo

Tudo parece perder o sentido, cores, fervor, somente dor

Noites cada vez mais fria

Sol deixou de nascer

Melodias se tornaram mais tristes

Pensamentos jogados ao vento

Sentimentos insignificantes vêm atormentar

Futuro já não importa

Sentidos já não obedecem

Neurônios sem comanda

Duvidas e incertezas vêm à tona

Horas correm como se fossem em conta gotas

Mar de águas sujas deslizando nas veias

mostra-se fracassado, enjaulado

Sem sonhos e nem projetos

Sorriso esquecido no tempo

Apenas vegeta como serem insignificante

Os dias passam, a noite cai e nada vem acontecer

No caminho apenas espinhos oferecem

Pedras diante de ti se tornam rochas

Cantar dos passarinhos?

Ouviram-se apenas ruídos de um tudo no nada

Olhos cansados estirado no horizonte já não brilham

O vai e vem das ondas do mar, se cansaram de repetir

Areia se tornou brasa sob seus pés cansados, calejados

Sem forças para trilhar caminhos

Com voz tremula se pergunta

Destino? Onde o vento deixou?

Janelas se fecham e não mais vão se abrir

Solidão vem tomando conta do momento

coração em ri timo de valsa

Lagrima escorrem

semblante enrijecendo

Em clamor lírico...

Subconsciente pede descanso

As luzes se apagam...

Regiane Rubin
Enviado por Regiane Rubin em 25/11/2008
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