Destino ao Vento
Abordado por rajadas de vento
Destinos se perdem no tempo
Tudo parece perder o sentido, cores, fervor, somente dor
Noites cada vez mais fria
Sol deixou de nascer
Melodias se tornaram mais tristes
Pensamentos jogados ao vento
Sentimentos insignificantes vêm atormentar
Futuro já não importa
Sentidos já não obedecem
Neurônios sem comanda
Duvidas e incertezas vêm à tona
Horas correm como se fossem em conta gotas
Mar de águas sujas deslizando nas veias
mostra-se fracassado, enjaulado
Sem sonhos e nem projetos
Sorriso esquecido no tempo
Apenas vegeta como serem insignificante
Os dias passam, a noite cai e nada vem acontecer
No caminho apenas espinhos oferecem
Pedras diante de ti se tornam rochas
Cantar dos passarinhos?
Ouviram-se apenas ruídos de um tudo no nada
Olhos cansados estirado no horizonte já não brilham
O vai e vem das ondas do mar, se cansaram de repetir
Areia se tornou brasa sob seus pés cansados, calejados
Sem forças para trilhar caminhos
Com voz tremula se pergunta
Destino? Onde o vento deixou?
Janelas se fecham e não mais vão se abrir
Solidão vem tomando conta do momento
coração em ri timo de valsa
Lagrima escorrem
semblante enrijecendo
Em clamor lírico...
Subconsciente pede descanso
As luzes se apagam...