O dilema do sábio

Debruçado em seu laboratório de invenções estrondosas,

experimentos completamente incalculáveis por um simples mortal,

o sábio começa meditando a natureza das coisas,

do ínfimo ser vivente, até o homem, esta complexa criatura,

meditando a vida em si vê uma complexidade tremenda,

e olha que este cientista de raríssima inteligência

no seu dilema relutante faz a seguinte declaração:

--- quero continuar tolo, sem o saber,

pois a sabedoria pode querer me desacreditar

naquele ser que do nada fez tudo,

querer indagar como Ele sempre existiu,

seu lugar, o Paraíso sem tempo e espaço,

que Ele está em todo lugar, até o fim do universo,

e é maior, muitíssimo maior que o universo finito,

como este Ser realmente grandioso é infinito,

e também enviou teu filho a esta minúscula parte do universo,

para salvar a nós, míseras criaturas?

Este Filho que também é Deus e quis morrer por nós,

Morreu humilhado apesar de tanto poder!

Imensas sabedorias deste mundo se defrontam com teus mistérios,

prefiro continuar tolo para nunca desacreditar de ti, meu Senhor!...