Monstros internos
Há monstros que adormecem dentro de mim... mas que sono leve eles têm.
[e eu que nem ao menos sabia que o meu interior era morada de algo, pensei ser oco]
Uma sacudida mínima que a realidade me dá, desperta-os, fazem-os saírem em prol de me defender.
Meus olhos ficam opacos, meus punhos se cerram, e estou pronta para o que der e vier. Viro exteriormente a muralha que há dentro de mim.
Metamorfose pura. Nenhuma dor me pertence, nenhuma lágrima ousa sair, criei uma barragem atrás de meus olhos.
Agora é assim: eu contra eu mesma.
Dá-se início a uma batalha que não vai ter fim.