O Homem, o Amor e o Direito.

O homem, o Amor e o Direito

Amar é um sentimento engrandecedor. Feliz daquele que consegue amar e principalmente, ser amado. Assim acontece com tudo aquilo que nos cerca, seja com amigos, filhos, namoradas, esposas, parentes, profissões, passado, presente, futuro, tudo o que envolve o ser humano.

O Direito não poderia ser diferente. Está presente na relação dos amores do homem, independentemente de ser ele profissional ou não nas carreiras jurídicas. O Direito traz liberdade, vida, interação, ordem e uma infinidade de elementos norteadores de uma vida em sociedade. Por possuir tamanha importância, o Direito tem grande similitude com o amor propriamente dito, principalmente no que diz respeito ao amor entre homem e mulher. Percebam que o primeiro contato com o Direito aparece, para muitos, como uma sensação de alegria, enquanto para outros, nasce um sentimento de receio, temor, desprezo. Para àqueles que sentem a alegria e afinidade, o Direito retribui com outras formas de felicidade, além da cumplicidade e da confiança.

No instante inicial, muitos são aqueles que se apaixonam pelo ramo do Direito mais cogitado, ou seja, o penal. Talvez pela influência dos filmes que retratam júris, com grandes julgamentos. Mas, este é tão importante quanto os demais ramos. O amor, por analogia, é também despertado, geralmente, no primeiro momento. Poucos são os felizardos que se casam com o primeiro amor. Mas, a regra é que o contato com os demais ramos do Direito traz novos amores, novas sensações, porém, faz com que você valorize aquele inesquecível amor.

Quando os contatos se iniciam, o Direito lhe mostra novos horizontes, seja, por exemplo, o Direito do trabalho, civil, processual, tributário e muitos outros ramos. Daí, o apaixonado passa a conhecer novas ideias que o Direito expressa. Seja qual forem os ramos, vale lembrar que todos eles são Direito. As afinidades e conveniências se misturam numa relação muitas vezes duradoura. Existem alguns que não conseguem amar um único ramo do Direito exclusivamente, apaixonando-se por dois, três, ou mais, tendo verdadeiros casos de amor por variadas formas. Uma parte dos apaixonados conseguem manter a fidelidade a um único elemento do Direito, porém, a tentação faz com que se ame mais de um ramo desta ciência. O Direito recompensa mais a quem ama uma única expressão dos seus ramos ou a quem ama todas às suas faces. Ele é lindo, antes fosse escrito no feminino e, como tal, consegue felicitar a todos nós com a sua ingenuidade, beleza, sapiência, direcionamento e organização, assim como são as mulheres. Por isso, amar o Direito é um estado de plena felicidade.

DR. ALESSANDRO BUARQUE COUTO

ABCOUTO
Enviado por ABCOUTO em 25/04/2005
Reeditado em 22/05/2023
Código do texto: T12894
Classificação de conteúdo: seguro