Há de se fazer vida.

Lá estava ele.

Quatro dias no piloto-automático. Drogado. Magoado. Acabado.

Quatro dias sem saber o que estava fazendo, se estava vivendo ou morrendo.

Quatro dias, dia-após-dia sem se lembrar da véspera,

Cheirou?Fumou?Bebeu?Brigou?Doeu?...

Não sabia,

tudo o que ele lembrava era que queria [desesperadamente] esquecer sua vida até o presente momento. Apagar seu passado todo, como a festa da noite anterior foi apagada de sua memória num súbito lampejo de inconsciência. Mas queria sua consciência ainda consciente.

Queria era começar a lembrar de outra vida

e não da que era dele anos a fio(e era vida?!)!

Uma vida nova,

que há de ser vivida, que há de se fazer vida,

que faça parte do seu dia-a-dia.

(viva!)

'tristeza não tem fim... felicidade sim.'

Jéssica Valim Amâncio
Enviado por Jéssica Valim Amâncio em 14/11/2008
Reeditado em 18/11/2008
Código do texto: T1283213
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