O trabalho levado a sério...

Ás vezes me pergunto se trabalhar sério é sinônimo de trabalhar com a expressão carrancuda, sem sorrir?

Mostrar seriedade no que se faz tem a ver com não falar de coisas triviais, nem por um minuto. É bancar, 100% do tempo ser "um profissional extremamente ocupado com coisas importantes."

Será que incompetência mede-se através dos sorrisos dados durante o dia? Daquela palavrinha amiga, trocada por alguns segundos com os colegas? Ser sorridente, alegre, brincalhão, torna você um profissional incompetente, mesmo que seu trabalho mostre exatamente o contrário?

Sendo assim, quanto mais carrancudo, mais competente. Quanto mais você cortar os laços, o "papo furado do cafezinho", mais competente você se torna, mesmo sendo um profissional medíocre.

Ainda acredito que o trabalho deve ser executado de forma leve, com um sorriso nos lábios, com um semblante calmo e sereno, a fim de que a tarefa, por mais exaustiva que seja, se torne agradável.

Encarar o trabalho com leveza, como algo que se faz por amor, por prazer, e não unicamente com o uma competição pelo bendito vil metal, pode trazer uma satisfação inigualável e certamente tirar dos ombros a sensação de peso.

Sorrir para seus companheiros, ouvir, conversar, falar de coisas amenas, e principalmente, não se deixar contaminar pelas pessoas que seguem a doutrina do "carrancudo = competente".

Se o ambiente é saudável, alegre, por mais que seu dia seja cheio, que imprevistos aconteçam e a correria se torne frequente, sorria! Agora se o ambiente não for dos melhores, procure mudá-lo. Tente aproximar-se mais daqueles que estão sempre sorrindo, de bem com a vida. Contamine-se com essa alegria, esse jeito mais leve de encarar a vida e espalhe para os outros. Não se aborreça com quem procura sempre problemas inexistentes, ou que supervaloriza o que não está dando certo. Rir de si mesmo, é uma forma de encarar os próprios erros e fazer deles um aprendizado.

Afinal, não adianta ler livros de auto-ajuda, e não tomar nenhuma lição com isso. Aliás, livros de auto-ajuda realmente são um achado. O primeiro que o inventou deve estár milionário, assim como todos seus seguidores. Sinal de que ajuda mesmo. Mas pra mim há uma única definição para eles: pegue os ensinamentos daquela sua tia que está sempre sorrindo, ou da sua avó, ou até da sua mãe, coloque tudo no papel e publique...

Então seguindo os ensinamentos da minha Tia Filó, sugiro um exercício simples SORRIA!!!

Lia Guimarães
Enviado por Lia Guimarães em 14/11/2008
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