Por ti, Helena
Ah, se tu soubesses, Helena,
Dos bravios mares que meu peito barra,
Do ostentar insolúvel que combato firme,
Das cadeias frias que me tremulam as mãos;
Desconheço por homem quem por si vive,
Por isso conquisto digna posição.
Helena, linda Helena,
O que me faz peitar os mares?
É tudo doce com teu amor, troiana,
Em risco vivo, pois em honra hei de morrer.