Escrever
Como garrafa ao mar, como grito no vazio
quando palavras, a trasbordarem, estourem cabeça, e,
no mesmo silêncio que trouxer o estrondo,
começarem a arder.
Sem saber, por se acaso, por se - como C.-
algum dia arribarem a outra ilha,
forem recolhidas lá,
talvez...
quiçá...
na praia do coração