Relógio de bolso

É a vida passando assim, lentamente com ar de preguiça.
As horas que se arrastam e emperram os ponteiros do relógio de bolso.
O sol que arde...ainda!
A noite que tarda a chegar.
O frescor da madrugada que aquece, o resto da vida inteira.
É a vida passando apressadamente agora.
Aguço o fio da minha navalha.
Desprotejo o rosto, ganho cicatríz profunda.
Com meus pés tortos, piso em falso, caminho certo!
É o remoto controle içado.
É o fragmento do dia que ainda não aconteceu.
O presente que virou ontém, que virou futuro, que virou passado.
A ferrugem que corroeu as costuras do bolso, que guardava o relógio de bolso...e findou-se!
alanee
Enviado por alanee em 06/11/2008
Reeditado em 16/03/2009
Código do texto: T1269336
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