A disponibilidade humana
O ser humano não nasceu para ser uma ilha,
difícil aqueles que vivem só podem dizer: sou feliz,
no isolamento, coração triste, olhos sem ver belezas da existência,
experimente viver só, mesmo com riquezas serás infeliz.
Se recusar ajuda a teu semelhante, sentirás cada vez mais só,
mesmo com muitos poderes, um dia terás grande amargor,
viver procurando só as grandes paixões, felicidades inebriantes,
aproveitar a vida, viver cada momento em função de si só
um dia isso tudo acabará, os cada momentos vividos serão pó,
os imperadores, conquistadores de riquezas incalculáveis
incapazes de ajudar por pouco que seja, o mais humilde de seu povo,
muitos morreram desprezados humilhados apesar de todo seus poderes,
a infelicidade caminhava com eles passo a passo, no correr de suas vidas,
mesmo que não percebessem, com todo o esplendor do ouro possuído
a felicidade era meramente aparente, no fim tudo cai por terra...
no viver os humanos necessitam uns dos outros, ninguém é isento de ajuda,
vida é uma luta incessante, quantos estão em desespero, e a ajuda não vem.
Na Somália, naquele longínquo país, a adolescente, Aisha Ibrahim Duhulow
foi estuprada por três homens, no desespero e naturalmente revoltada
denuncia os estupradores, clama por justiça pelo desrespeito à moral,
sucede justamente o contrário, a menina foi presa pela milícia islâmica,
radicais da oposição, ela foi condenada por adultério,
no dia 27 de outubro, foi apedrejada até a morte num estádio
na presença de mil espectadores, com certeza clamava: --- alguém me ajude!...
alguns dos apreciadores do martírio, relutavam em julgá-la,
não compreendiam a necessidade inestimável em ajudá-la,
teimavam não aceitando a grande verdade:
ajudando ajudares alguém, estará ajudando mais a si próprio,
poderá trazer felicidades indefiníveis onde houver a disponibilidade humana!...