18 Outubros
Acordei sorrindo de novo
O relógio diz que são nove horas
Eu conto os minutos até esse dia chegar
Depois da meia noite não serei mais eu
Vou mostrar pros mundos que posso ser muito mais
O silencio morrera junto da dor
Não tenho nada a perder
Vou amar tanto que o dia ira nascer cada vez mais bonito
Não quero mais matar meu sonhos
Digo isso pra mim, até eu decorar e começar a praticar
Essa tal de felicidade vai chegar
Ela vai chegar pela primeira vez
E isso não vai sair daqui
Vou me agarrar nela
Um abraço do eterno
Só queria um pouco de água pra matar essa coisa que queima
Palavras jogadas pro alto, o bichinho voa para longe
Cada corpo grita sem motivo
Um dos gritos me cala
Não é fácil esconder
É preciso muito mais
Criar esse a mais e pronto
Viver fingindo
Só queria um copo de água pra acabar com essas repetições
Estou doente, sem remédios, sem crença
Minha cabeça dói uma dor silencio, minha garganta se entrega, a fumaça acaba comigo
São só os mesmos versos, as mesmas palavras, as mesmas dores
Não dá pra mudar, é sempre o mesmo ser que sofre
Estou cada vez mais doente
Minha doença?
Eu mesmo
Só preciso de um copo com água
Pra engolir meus pecados
E acordar num novo dia, num novo homem, num novo mundo, num quarto novo
Sem pecados