Viver, ser, estar...
Viver, ser, estar, são desafios constantes.
Ao longo dos anos, embarcamos nas fraudes da existência externa, acreditamos na facilidade da felicidade concreta, e afundamos dessa forma nas levianas ilusões do bem-estar material. Fantasiamos não sermos afetados pela aflição.
Porém, o delírio ensombra nossa limpidez, desfigura e reformula a nossa condição. Altera o mérito, a bravura, a covardia, e nos induz às aflições que fantasiamos evitar.
Aí então é chegada a hora de entender a vida como mais do que presumíamos; sua astúcia nos faz conforontar com o infindo lume da realidade, que suplanta nosso delírio e nos obriga a divisar o verídico do enganoso.
Através das colisões da intensa verdade com os ensinamentos da experiência, conseguimos conquistar a primazia da (des)responsabilidade e compreendemos portanto, que tudo... absolutamente tudo vale a pena.