Sassarico no elevador
Sassarico no elevador
Esperando a mulher ampulheta
Esperança exprimida num coador de limão
Por uma centrifuga de quatro velocidades
Nós injetamos nossos vegetais inóspitos
Variamos as reciprocidades
Voltando ao fosso digital
Vi meu gato num canto escuro com cara de cuíca
De repente era muito mais que um felino
Uma ave metamorfa!
Nadando em abismos
Grutas e cavernas em auroras
Nada boreais com formato espiral irregular
Num ângulo de setenta e cinco graus
Há uma expiração da imensidão
Diversa, confusa
Suscetível a mudança sem aviso prévio
Sinceridade em berinjela
Flagelos afrouxam fluxo
E nada dizem quando são pressionados
Armazenando provérbios
Dissolvendo substantivos
Recriando tons entonativos
Evitando prosas darvinistas
A expressão da dinâmica e suas reviravoltas...
Créditos: Gabriel Cuds, Thiago Araújo e Felipe Lima