Vontade de despir-me

Escrever é uma forma de despir-se...

Despir a alma e deixar-se ver por inteiro. E para isso, vos digo, é preciso coragem, meus caros!

Escancarar seus defeitos, medos e sonhos é ato digno de grande respeito, é louvável...

Há quem aprove, quem goste e nos impulsione, mas há também (e como há) aquele tipo que achará graça dos meus sentimentos e me julgará uma tola... Ah, coitado deste tipo, é ele tão vazio de conhecimento, tão limitada é a sua existência e sua alma (argh!) me cheira a mofo... Que a sua existência encontre um significado maior um dia.

Me exponho, pois não tenho medo, sei por qual propósito eu vim! Sou humana errante e errada, mas também sou “direita” nestes tortos caminhos terrestres.

Sou satisfeita e agradecida! E por isso eu escrevo, para que caiba no papel o que já transborda em mim.