Ânsias
O poeta vive em ânsias de amar
E ama loucamente, um sonho um desejo,
Inventa a musa, e a perder-se em beijos,
Entrega-se inteiro, sem pestanejar;
Desperta enfim, extasiado, bêbado de paixão,
E como um louco se põe a poetar.
O poeta vive em ânsias de amar
E ama loucamente, um sonho um desejo,
Inventa a musa, e a perder-se em beijos,
Entrega-se inteiro, sem pestanejar;
Desperta enfim, extasiado, bêbado de paixão,
E como um louco se põe a poetar.