Salte!
Saltando de um precipício de incertezas
Rumo ao desconhecido, ah! a vontade de desbravar !
Vôo, caindo por entre nuvens de variadas belezas
Ouso o zumbido do vento, e vejo o tempo passar pelo ar
A vontade de voltar no tempo, é provocadora
Mas voltar é regredir, o oposto de evoluir
E isso, ninguém pode ou deve aceitar para si
Então irei me arriscar, sem medo de voar ou de cair
Escapar do esperado tombo, é sempre incerto
Mas se algumas vezes eu caio, e me machuco
O tempo apaga a dor e escreve o que é correto
Então me levantar eu irei e outro salto do abismo farei
Pois, se o contrario fosse, eu seria uma coisa, não alguém
Então alguém serei, isso perseguirei a isso me dedicarei
E enquanto um ou outro riem dos meus saltos, direi: amém!
Mas torço que para um dia, eu também veja-os a saltar!