SILÊNCIO
No silêncio desvairado da madrugada consigo sonhar e voar.
As folhas caem silenciosamente deixando um perfume no ar.
Eu ontem era menos feia e falava menos, hoje sou exatamente o contrário.
Quando a noite chega as sombras dobram de volume, sei pensar.
Posso até nem dormir mas, até o meu próprio ar fica pesado e as palpebras me dizem que ora é hora d eacordar.
Tudo isso foi apenas devaneos pelo silêncio.
O silêncio é um companheiro cruel. Não diz nada, não faz nada. O silêncio.
De todos os momentos que vivi o silêncio me foi companheiro eu e ele, olhava opara mim e eu chorava, enquanto sirria de mim, ele o silêncio.