Tempos de criança...

Tempos em que não sabíamos que éramos felizes; que acreditávamos poder voar, acreditávamos em Papai Noel, tínhamos medo de diversas lendas.
Ficávamos com os olhos arregalados, ouvindo estórias, sem ao mesmo saber de sua veracidade, quando adultos contavam.
Sonhando com príncipes encantados, com seus cavalos vindo nos buscar e nos levando para a felicidade sem fim, nos fazendo de princesas.
Comendo muito doce sem pensar em engordar, várias gomas de mascar, chicletes, balas, sem achar que os dentes poderiam cariar.
Criávamos brinquedos, de papelão, de madeira, usando nossa imaginação.
Sem computador ainda, somente tínhamos a televisão.
Brincadeiras de esconde-esconde, pula-corda, amarelinha, pega-pega, roda-roda, queimada, jogar bola, cirandinha e até tocar a campainha da vizinha.
Ficando de mal ou de bem, por qualquer bobeirinha, segredinhos de amigas, machucando-se ao jogar bola.
Meninas brincando de boneca e meninos de carrinho.
Primeiros bilhetinhos, correios elegantes, corações palpitantes e cheios de emoção.
Subir nas árvores, balançar, roubar frutas de pomar.
Andar de bicicleta, cair e se ralar.
Sem entender o porquê estudar era tão importante.
Sem saber o que era política, para que precisavam de tanto dinheiro.
Onde as maiores dores eram de tombos, quedas.

A criança de ontem ainda mora dentro de mim, dentro de você...
E as crianças de hoje?
Será que quando adultas manterão tão vivas na memória, as crianças dentro de si?

Que saudade da infância!!!
Essência de Tempestade
Enviado por Essência de Tempestade em 13/09/2008
Reeditado em 17/09/2008
Código do texto: T1176684
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