Justificar, porquê?!
Sempre acreditei que se faz necessário entendermos os fatos, sensações, sentimentos que se passam conosco, não é a toa que faço análise, porém certas descobertas desencantam.
O racional quando toma conta do emocional retira toda uma essência de fantasia existente. Sabermos o porquê amamos alguém, será que realmente importa?! Eu particularmente me preocupo mais em saber o porquê, quando não gosto de alguém. Prefiro querer justificar um desafeto do que um amor.
Tentar entender o amor é tão difícil, ocupa-se um tempo que seria melhor vivido se apenas o aceitássemos e o vivêssemos. Claro, se esse amor não nos faz mal, ao ponto de ser uma contradição a existência dele.
Justificar o amor é limitar o sentimento ou a pessoa a quem se ama, pois o amor é um sentimento tão indescritível e subjetivo que não me proponho a ficar aqui escrevendo sobre ele. Vou sair agora e amar. Amar meus familiares, amigos, animais, as letras, a psicologia, as pessoas que adentram em meu coração e outros complementos de meu ser.
Apenas senti a necessidade de expressar que, por mais que sejamos seres racionais, é inevitável não sermos tomados por um emocional que nos sensibiliza, fragiliza ou nos deixa vulnerável, pode ser até que queiramos esconder esta segunda parte, mas que ela existe, existe, pode-se negar para os outros, mas não se deve negar a si mesmo, até porque seria tentativa ilusória.
(06/09/2008)