Justificar, porquê?!

Sempre acreditei que se faz necessário entendermos os fatos, sensações, sentimentos que se passam conosco, não é a toa que faço análise, porém certas descobertas desencantam.

O racional quando toma conta do emocional retira toda uma essência de fantasia existente. Sabermos o porquê amamos alguém, será que realmente importa?! Eu particularmente me preocupo mais em saber o porquê, quando não gosto de alguém. Prefiro querer justificar um desafeto do que um amor.

Tentar entender o amor é tão difícil, ocupa-se um tempo que seria melhor vivido se apenas o aceitássemos e o vivêssemos. Claro, se esse amor não nos faz mal, ao ponto de ser uma contradição a existência dele.

Justificar o amor é limitar o sentimento ou a pessoa a quem se ama, pois o amor é um sentimento tão indescritível e subjetivo que não me proponho a ficar aqui escrevendo sobre ele. Vou sair agora e amar. Amar meus familiares, amigos, animais, as letras, a psicologia, as pessoas que adentram em meu coração e outros complementos de meu ser.

Apenas senti a necessidade de expressar que, por mais que sejamos seres racionais, é inevitável não sermos tomados por um emocional que nos sensibiliza, fragiliza ou nos deixa vulnerável, pode ser até que queiramos esconder esta segunda parte, mas que ela existe, existe, pode-se negar para os outros, mas não se deve negar a si mesmo, até porque seria tentativa ilusória.

(06/09/2008)

Rafhaela de Andrade
Enviado por Rafhaela de Andrade em 06/09/2008
Reeditado em 06/09/2008
Código do texto: T1164266
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