O Apagar do Amanhã

Hoje tenho meu infinito, meu monólogo meu cântico. Em doces prantos afoguei minh´alma triste, me sufocando em um cemitério de vivos. Agora olho minha janela e não mais se enxerga o esperançoso horizonte, só um céu luminosoo e moribundo, esperando a dormencia dos holofotes...para não mais ascender. O vinho tinto se esvaiu e o meu relógio parou, o que vou beber? Tenho em mãos meu purgatório, minha centença, meu futuro, meu amanhã vivido hoje, meu pesar de liberdade.

Batinga de Mendonça
Enviado por Batinga de Mendonça em 25/08/2008
Código do texto: T1145608
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