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O sonho sonhado - de Jorge Paulo
sonhei que um dia, sentado na cadeira do tempo,
voava pelos espaços, contemplando os encantos da natureza.
e eu, que sempre com ela me identifiquei,
via-me caminhando em lindas paisagens,
procurando alguma coisa, que nem sei dizer o quê era
e como num filme, uma indescritível beleza
descortinava-se aos meus olhos,
viajava por florestas, montanhas, imensos jardins de
de flores, cascatas e cachoeiras, oceanos e praias exóticas, ouvia a passarada cantando em serenata,
fazendo uma algazarra danada,
numa interminável manhã de sol.
sentia-me desprendido
de qualquer amarra física ou espiritual,
vagando qual uma pluma,
numa viagem, sem destino, sem estação.
ao mesmo tempo, via-me julgado
por uma espécie de balança divina,
mas me achando merecedor
da miragem maravilhosa que bailava
no palco da minha imaginação.
acordei alegre
e ao mesmo tempo assustado da rotina que me esperava
e ainda insonado, ansioso e angustiado
clamava pela repetição do meu sonho sonhado
vaguei por segundos meu pensamento em meditação
e me senti integrado como parte desse espetáculo
livre, puro em toda a sua essência,
assim como o raiar da lua, como o peregrinar dos ventos, das nuvens, como o nascer das plantas e dos animais.
sentia um perfeito e espontâneo equilíbrio em tudo,
assistindo uma trajetória interminável
das transformações e provações, que nos levarão ainda a outras esferas, com nosso livre arbítrio
sem imposições de religiões, templos e pregadores
O sonho sonhado - de Jorge Paulo
sonhei que um dia, sentado na cadeira do tempo,
voava pelos espaços, contemplando os encantos da natureza.
e eu, que sempre com ela me identifiquei,
via-me caminhando em lindas paisagens,
procurando alguma coisa, que nem sei dizer o quê era
e como num filme, uma indescritível beleza
descortinava-se aos meus olhos,
viajava por florestas, montanhas, imensos jardins de
de flores, cascatas e cachoeiras, oceanos e praias exóticas, ouvia a passarada cantando em serenata,
fazendo uma algazarra danada,
numa interminável manhã de sol.
sentia-me desprendido
de qualquer amarra física ou espiritual,
vagando qual uma pluma,
numa viagem, sem destino, sem estação.
ao mesmo tempo, via-me julgado
por uma espécie de balança divina,
mas me achando merecedor
da miragem maravilhosa que bailava
no palco da minha imaginação.
acordei alegre
e ao mesmo tempo assustado da rotina que me esperava
e ainda insonado, ansioso e angustiado
clamava pela repetição do meu sonho sonhado
vaguei por segundos meu pensamento em meditação
e me senti integrado como parte desse espetáculo
livre, puro em toda a sua essência,
assim como o raiar da lua, como o peregrinar dos ventos, das nuvens, como o nascer das plantas e dos animais.
sentia um perfeito e espontâneo equilíbrio em tudo,
assistindo uma trajetória interminável
das transformações e provações, que nos levarão ainda a outras esferas, com nosso livre arbítrio
sem imposições de religiões, templos e pregadores