Paradigma...
Nas idas que se findam no rio
Do mar assolado por atritos
Dentre as noites que tenho espanto
Olhar-se no espelho nossa pior sina
Ver as rosas no campo
Cheirar os lírios aos prantos
Sentir os espinhos adormecerem meus sonhos
Nessa lua de ramos que a cascata levou
No olhar as estrelas
Caírem sobre as maças
De uma mesa pronta
Deixando as indagações
Nessa ida com sentidos domesticados
Não se finda minha tentativa
De acordar a dormideira
Que quando se a toca
Sai de sua cadeia
Nas ondas que esse vento leva
Para a forma que tento enxergar da janela
Marquei a hora certa
Que vi um cometa cair na floresta
No olhar saio dessa vida
Entro na ficção adormecida
Pela mídia geneticista
Que dissemina essa função
Nos raios de sol busca-se a vida
Nas plantas encontro saídas
Respostas respondidas com linhas
Que meus versos quebram na relação...