O tempo
Apesar do homem ter configurado um sistema de medida para o Tempo, ele sempre foge entre seus dedos ficando assim difícil de controlar, de definir. Ele define muitas coisas, dele depende tudo ou quase tudo, tem o poder de parar qualquer processo. Porém, nada o define, ele não depende de nada, e processo algum o detém, simplesmente ele passa. É tão interessante que, a velocidade, estado físico, emocional, e a idade do indivíduo envolvido no processo, interfere diretamente na sua velocidade, e em função destes dados, podemos dizer que mesmo havendo um sistema de medição comum a todos, a ação do tempo, atua de modos diferentes em dois indivíduos ou mais, em um mesmo instante, assim sendo o tempo é imensurável, o Tempo é simplesmente o Tempo.
Vivo, real, concreto no presente, mas que presente! se cada instante é um novo momento. Abstracto no passado, um passado que por um instante foi real, foi um momento novo. Abstracto no futuro, futuro que pode ser previsto, desenhado, arquitectado, porem, só o tempo poderá transformar em presente, e não obstante ao esforço desprendido para tanto, transforma-lo em passado.
Vivemos em um Tempo do Tempo, onde o Tempo sempre nos dá Tempo, para que o Tempo nos tome o Tempo, que nos foi dado pelo Tempo.