Íntima Reflexão...

Descobriu-se sem querer

A venda dos cantos

Que invadiram

O ser

Coração que foi aberto

Por uma flecha com egos

Que absorveu o Eros

Na mitologia pagã

Os deuses se espantaram

Por não entenderem o passado

Dos quês

Que não foram decifrados

Por divindades de um tempo ultrapassado

Nesse paradigma

Onde a metonímia cristaliza

Uma água límpida

Cheia de hortaliças

Que perderam a raiz

Descobrem-se mais uma caverna

Com algumas pedras velhas

E um novo chafariz

Metaforizou-se uma água

A mesma imortalizada com as safras

Que a erosão das cobaias

De um laboratório de porquês

Rendeu os olhos que não vêem

A balança na caverna

Que Platão tentou querer

Saiu-se dela

Uma carta

Com o titulo de sabedoria

Nela havia o futuro o presente cheio de prosas

De algumas antigas iguarias...