Panapaná

Me sinto estranho, e as vezes, vem de todos os lados, são

sentimentos desconhecidos por mim, me molestam de maneira desigual, conflitante, tão qual dissimulada que... é, me acovardo à realidade.

É confusão dada por não entender e querer dissolver essa maestra gigante e indagante, dissonância congruente as mazelas do meu espirito, que, já sim, está bem enfraquecido. Foram esquizofrênicas hesitações, tolices, e sem o óbvio êxito, houveram frustrações.

Temerante a prolixos delírios, mas tolerante aos salutares devaneios, insistindo em não desistir, sei que deve ser assim, e ela fica; persistência, nobre como uma bela panapaná rara, que segue, normalmente em rumo torto, desajeitado, mas não torpe, de maneira alguma, apenas segue, mesmo que por um curto periodo de vida, sabe que não há volta, a não ser pelo ciclo da natureza, então, não desencanta, vai, segue, simplismente como assim há de ser...