DISSERAM-ME...

Disseram-me: "não queiras além da razão". Minhas escolhas, portanto, fariam sentido se pensasse unicamente o "verdadeiro" e meu desejos jamais se desviassem da rota segura do "correto". Não haveria saída: sou condenado a fins cujas bases são um querer rigorosamente preso à "razão". Certo dia, ordenei o fuzilamento das escoltas que guardavam as paixões e declarei minha INDEPENDÊNCIA.