REALIDADES
Uma garrafa de vinho me conforta
E me diz para não chorar
Enquanto a lua cheia me diz uma oração
Eu tento fechar os olhos
Mas a noite vem para me lembrar
Das guerras e das mortes prematuras
Os fantasmas aparecem quando adormeço
Para cantarem uma serenata de adeus
A solidão tem sido minha amiga
Ela me protege...
E a mordida da cobra não é mais minha inimiga
Ela me ensinou a lutar
Toda essa fama não me traz liberdade
Porem veste um fino disfarce
Quando um guerreiro é apenas um homem
E ele tem que morrer
É tarde demais para pedir perdão
Espero que alguém reze por mim
Quando for a minha vez de morrer.