O verdadeiro inimigo
Humanidade desprezível,
acomodada sob os mundos.
Sua toliçe é visível,
enquanto apunhala os mudos.
Julga saber tudo,
porém não é dono de nada.
Já está moribundo,
és o único que não tem garra.
Sua vida é a dor alheia,
seus lucros são as cabeças.
Especimismo opoem-se à vida,
seres morrem à sua ganância.
Ainda diz ser inteligente,
mas nem conheçe outros meios.
E, parar de matar seres inocentes,
é este sangue que desenham os rios.