pausa na escrita

Hoje não estou para intimidades e não há outro modo de dar a ler as palavras quando elas nos vêm pensar de forma pausada; vêem-nos por dentro, nus.

Há no entanto uma intimidade com a escrita onde a nitidez é uma metáfora e a forma é redundante; pausadamente, sou o reflexo dum espelho, onde olho as palavras.

Habito este hábito sem hábito, na nudez mais completa; a imagem obtida, é esta pausa na escrita: o ponto e virgula dum olhar que a acompanha.

A

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 13/02/2006
Reeditado em 16/04/2006
Código do texto: T111458