O perto-longe ou de como, dentro da mesma cidade, surgem distâncias intransponíveis (outra revisão de conceitos)
Creio que já falei uma vez sobre a amizade que encurta distâncias e faz o Rio de Janeiro ficar tão perto de Juiz de Fora que um abraço de aniversário demora apenas o tempo de ser transmitido pela internet.
No entanto, a realidade prática prova que há algum erro (até o momento ignorado) na minha teoria. Porque, por duas vezes, já me desencontrei de um amigo que, após três anos estudando juntos estou outro tanto sem ver.
Às vezes acontece dele retornar a Juiz de Fora com o intuito de rever a família e alguns amigos. Nessas ocasiões ficamos na mesma cidade: eu porque resido aqui, ele porque está de passagem. Cada um de nós com seus compromissos e impossibilidades que culminam em algo que mal ouso escrever o nome: desencontro.