Morte por estar morto
Cala sua consciência
Nega sua vontade
Mata sua rebeldia
Aceita a mediocridade
Morte por estar morto
Sangue por não conhecer o gosto
Conceituado social cidadão padrão
A razão de uma nação
De uma bandeira, de uma morte por uma fronteira
Eu não quero servir e consentir
Nem rir dos olhos sofridos dos homens abatidos
As balas voam como o passarinho constrói seu ninho
Paredes e carros blindados
O homem é seu próprio inimigo
A guerra do lado de fora da janela
Pago pela minha segurança
Com o desespero dos outros