Alegoria do aprender

A imaginação do ser humano diante dos propósitos estendidos no decorrer da vida, em alguns momentos, parece verdadeiros impulsos a seguir desorientando o pensamento coerente a desaguar no desastre do fracasso, será que esse entendimento é um colapso deste escritor que peregrina no mundo das letras textuais em prol do aprendizado mais justo ou ignorância de alguém que não enxerga o certo ou, ao menos, sabe definir o que é realmente certo na sua vida?

Não sou um especialista no assunto, não sou idealista de promessas sem sentidos, não sou fajuto, não sou egoísta simplista ou puro argumentador das mentiras que não podem ser denominadas e explicitadas para enganar o pequeno ser humano que brota a luz do aprender nas suas córneas, em missão de progresso. Suspiro a cada dia o ar da inteligência, imagino o sucesso que conduzirá o ganho na vida do aprendiz nos terrenos férteis, mas, ergo a honestidade, sombreando meus anseios para que isso possa aguçar meu desejo imutável, que é sentir o lucro da fecundação do saber na vida do pequeno semi-árido.

Um terreno seco pode ser sem vida na visão de muitas pessoas, porém, no pensamento do pensador brota o orvalho da sequidão do desentendimento, embora vivamos na luz do sol e necessitamos da tranqüilidade da noite para arquivar nossas rotinas desenfreadas do dia-a-dia sem trégua para fisgar o peixe do rio. Não podemos fisgar tubarão em açudes, pois, sabemos que, por ventura se isso acontecer, será um mistério da natureza, contudo, possivelmente, esse ideal deve ser lançado nos passos reais para que a imaginação seja obra de nossa criatividade somatória.

Usar palavras de diferente sentido para chegar a um entendimento muito relevante para o contexto atual, pode até ser visto como ilusão de ótica, no entanto, sou feliz em dizer que aprender está muito além do passar – passar - passar vários conteúdos sem saber da realidade que sussurrou na sensível extremidade consciente do aluno. Amo esse amor que me comove e se hoje fosse o fim estaria feliz por este momento que me disseram tantos sins.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 19/07/2008
Código do texto: T1087617
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