Conselhos do velho monge sábio
Um velho monge sábio me disse que a poesia é uma foto tirada da vida por uma lente especial e o poeta é um fotografo original que não procura bons focos, nem novos focos, apenas procura o diferente, me disse que o verdadeiro artista é aquele que quando produz uma obra não cria nada, mas se descobre nela, e para mim sabe quem torce por meu sucesso era só contar meu vitoria, pois os que aplaudissem torciam, e os que se calassem não, mas que não era para mim se preocupar com isso, pois mesmo os que não aplaudem têm que se contentar em contemplar os aplausos dados.
Em outro instante ele me falou que para se tornar um grande escritor era preciso ser ousado e colocar nos meus escritos não o que todos vêem, mas sim o que eu escondo dos outros, pois dizia ele que o admirável não e a beleza nem o perfume que a rosa exala, mas sim o paradoxo que ela traz em partilhar tamanha beleza com ásperos espinhos.
Aprendi muito com este sábio velho monge, mesmo ainda me julgando aprendiz. Aprendi que a grandeza da vitoria não esta na vitoria em si, e sim nos caminhos percorridos para o alcance dela, e que mesmo que eu consiga chegar ao pódio serei vitorioso se não me esquecer de onde vim, aprendi que são poucas pessoas que torcem por mim, mas aprendi que no devo me preocupar com quantidade e sim com a qualidade.
Sim! Foi grande a lição que este sábio me deu, pois ele falava que o interessante não são os tombos que damos na vida e sim os cálculos que fazemos de quantas vezes nos levantamos em meio as adversidades da vida e que a magia da vida se encontrava na comunhão da família, que esta e a coluna do homem e um homem que não da valor a família é paralitico sem saber.
Enfim aprendi que é com o próximo que aprendo e que mesmo que me torne em um sábio ainda sim morrerei sem saber, e que enquanto me dispor a aprender serei sábio mesmo sem ser.