Teoria do caos frenético
O meu ver certas horas se torna contaminado, e ele carrega o meu agir para o mesmo abismo visto que, um abismo devora outro abismo, quando minhas fontes se transformam infumáveis, a mazela interior se apossa de tal forma de meu espírito que as nuvens mais alvas são trevas a meu entender, e calar-se diante dos sonetos nevoados são meu escudo de platina, pois meu artifício mais nobre se torna a fuga mais covarde.
Atingi-me epidemias funestas dos navios negreiros e toda a condição absorvida pelos homenzinhos de coração laranjada, e já não vale meu shéma diário, pois me retrocedo a uma condição de pó negro lançado ao rio Nilo a fim de subir ao seu leito nascente para que eu nasça novamente a os mantras, a Sagrada Escritura, os Sânscritos, a Tanak, a Tora, e todo esforço da septuaginta não me vale de nada, porquanto meu conhecer é fragmentado pelo meu caos interno.
Já a sombra de meus rastros fica nas pegadas de meu silencio, no mudo canto das cores negras, passam os pássaros sem asas pelo céu de estrelas verdes, a podridão do meu comportamento afeta toda corrente sanguínea do meu corpo já não mais celeste me levando ao óbito pré maturo.